quarta-feira, 16 de julho de 2008

Entrevista: Brunna

Entrevista com Brunna, antigamente conhecida como Grunge, hoje conhecida como cineasta frustrada ou simplesmente, Bru (de acordo com sua professora de inglês, esse apelido is terrible).

Renata: O que mais te irrita em um homem?

Brunna: Sei lá, acho que o que mais me irrita é quando eles me decepcionam com coisas pequenas, tipo me deixar no vácuo ou me ignorar...pra mim é imperdoável!


Renata: Qual a pior mentira que já ouviu de um (pode ser namorado, amigo, ficante, parente... qualquer um que conte vantagem)?

Brunna: Nossa, são tantas, mas tantas...A pior de todas ocorreu faz pouco tempo, quando um babaca me disse que eu era a pessoa mais legal do mundo. Poupe-me.

Renata: O que faz você se apaixonar por alguém?

Brunna: Bem, eu não sei, costumo me apaixonar por pessoas misteriosas e que guardam algum segredo, é batata.


Renata: Vc tem algum segredo q ninguém mais saiba?

Brunna: Sim, ninguém sabe, mas tive um amor platônico pelo Mosca das Chiquititas. Agora sabem, hoho.

Renata: Já teve vontade de bater em um um cara que te fez mal? Já chegou a fazer isso?

Brunna: Nunca bati não. Vontade deu, né, mas sempre fui muito calminha. Agora, já pintei as unhas de um cara, de sacanagem. Depois ele não sabia tirar e ficou assim, bem feito! Hehe...

Renata: Como você faz para reconhecer um homem canalha?

Brunna: Simples. Primeiro você olha pra cara dele: se ele se fizer de santinho, é canalha. Se fizer cara de canalha, é bundão.

Renata: O que você acha de homens metrossexuais?

Brunna: Inseguros, talvez.

Renata: Qual foi a frase mais engraçada que um homem já te disse?

Brunna: Tudo vale em questão de tempo e espaço, o que vier eu traço (foi podre, só valeu pra rir mesmo).

Renata: Você acredita em amor à primeira vista?

Brunna: Nossa, de jeito nenhum! Acredito em Papai Noel mais do que nisso.

Renata: Por quê?

Brunna: Porque amor vem com tempo, você não viu Tirso e Manu, do Big Brother? Fogo de palha total.

Renata: Já se apaixonou por um amigo?

Brunna: Não, com certeza não. Quer dizer, ontem. Hehe, é brincadeira.

Renata: Você já traiu ou foi traída?

Brunna: Sei lá. Digo, a primeira é não. A segunda é sei lá.

Renata: Você está apaixonada?

Brunna: Sim, sempre. Não é possível fazer algo sem muita paixão (valeu, Pedro, eu li).

Renata: Você tem algum sonho?

Brunna: Sim. Pode parecer piegas, mas meu sonho é ter uma vida pacata, sabe...Digo, sei lá se isso é possível, minha vida é toda meia doida.

Renata: Já fez alguém feliz?

Brunna: Não sei, papai e mamãe (óuuun).

Renata: Você se casaria agora com alguém em especial?

Brunna: Cara, pior que sim. Me casaria com Zé Bob (há, pegadinha do vereador).

Renata: Você gosta do que faz?

Brunna: Sim, mas quero fazer mais coisas. Sou uma eterna insatisfeita.

Renata: O que você acha de cigarros?

Brunna: Hum, vejamos...Fuck them!

Renata: Já bebeu demais alguma vez na vida?

Brunna: Pulei! Peço ajuda aos universitários, hauahau.

Renata: Você tem alguma mania?

Brunna: Sim, se tenho. A maior delas é dizer o tempo todo que estou cansada. Eu já acordo falando isso.

Renata: Fale de um artista que você gosta, mas que ninguém acreditaria.

Brunna: Vinny. Acho ele fenomenal, além de muito esperto.

Renata: Quer deixar um recado para a galera (alguém visita esse blog)?

Brunna: Ah, sei lá. Lutem pelos seus sonhos, mas lutem mesmo. Não adianta ficar achando que venceram a guerra logo na primeira batalha. Lembrem-se: Seguro morreu de velho (como diria nosso célebre Tiririca).

sábado, 12 de julho de 2008

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém!"

E hoje consegui um pouco de tempo e inspiração para inaugurar o blog, a convite da Bru. Mesmo de férias, é um tal de resolver isso, aquilo, fazer tal coisa... Resultado: chego em casa com a cabeça em frangalhos! Bem, isso se algum dia ela já funcionou bem... =P
Para inaugurar as histórias de fatos ocorridos em nossas vidas, nada melhor do que falar sobre algo do presente, então lá vai...
Em março, um mês após o término de um relacionamento [que já não andava bem há tempos, e eu sempre "empurrava com a barriga"], estava totalmente triste, fragilizada com o ocorrido, e coloquei em mente que precisava encontrar um cara que gostasse realmente de mim, me respeitasse, ouvisse o que eu tinha a dizer... Enfim, tudo o que uma mulher sempre espera que um homem faça.
Eis que surge um cara bonito, interessante e com muitos gostos em comum. No princípio, falava com ele como amiga, ou como quem quisesse fazer uma nova amizade. Mas aos poucos me surpreendi, tanto com ele como com a minha atitude. Não fuçava mais o orkut do ex [que chamaremos de "Pirracento"], e a cada dia a vontade de falar com esse novo amigo aumentava mais e mais. Trocávamos alguns segredos, embora eu sempre o achasse misterioso demais. Ele sempre me dando toda a atenção do mundo, fazendo com que me sentisse uma princessa, alguém importante [coisa essa que o Pirracento não fazia]. Resultado: tirei totalmente da cabeça a idéia de ainda voltar com o Pirracento e abri meu coração para essa nova - e interessantíssima - possibilidade de ser feliz.
O amiguinho novo era sempre bem carinhoso, falava como se tivéssemos algo sério, demonstrando até alguns ataques de ciúmes, seja do Pirracento [com quem nem falo mais, diga-se de passagem] ou até de amigos gays, ao ver fotos minhas abraçadas com eles. E depois de alguma espera, chegou finalmente a vez de nos conhecermos [nos falávamos apenas por MSN e até telefone]. Estava insegura, com medo de levar um cano, de não ser nada do que ele esperava, enfim, mil coisas passavam pela minha mente.
E esse dia superou totalmente meus medos e expectativas: ao me ver, me agarrou "de jeito" e deu um beijo típico de um filme romântico com um final mais que feliz. Nem parecia que era a primeira vez que estávamos juntos! Sem contar que nossa conversa fluiu perfeitamente. Falamos dos mais diversos assuntos, e outras confissões foram feitas. Foi tudo ótimo, tudo lindo. Fiquei meio chateada por ele não ter me ligado no dia, conforme prometeu. Depois nos falamos, ele explicou os motivos - que não sei se são reais, mas acreditei - e ficou tudo bem.
E assim foi... Era "meu amor" pra cá, "minha rainha" pra lá, juras e declarações cotidianas... Teria eu finalmente encontrado o cara certo, depois de tanto quebrar a cara?
Mas, como sempre, o prínicipe virou um sapo. Já faz pouco mais de um mês que ele age de forma estranha, é frio comigo [isso quando me responde]... E tudo isso sem eu ter feito nada! Como uma pessoa pode mudar tanto de idéia em quase três meses [nos conhecemos em meados de abril]? O que há de errado?
Às vezes, chego a pensar que ele tem um filho e não quer me contar, talvez por medo. Do jeito que adoro crianças, não veria problema algum nisso, acharia até divertido, para dizer a verdade!
Mas enfim... Não sei qual o problema, mas o fato é que o amiguinho mudou muito o comportamento comigo. Quando pergunto o motivo, ele se irrita e diz que faço cobranças, sendo que quem cobra algo é ele, que quer saber o todo o meu histórico de atividades diárias, e caso tenha saído, quer saber com quem fui e pra onde fui. E quem cobra sou eu, né? Ai, ai...
Talvez o problema esteja realmente em mim, que esperei demais dele. Se bem que pelas coisas ditas, qualquer mulher no meu lugar também esperaria demais. O problema foi o de demonstrar meus sentimentos, embora eu tivesse feito isso depois de ter a certeza de que ele sentia o mesmo, seja por palavras ou atitudes. Os homens sempre acham que a batalha é vencida quando percebem nossos sentimentos, pois acham que podem nos ter como e quando bem entenderem.
E essa história ainda tem assunto para muitos outros posts...